Leio isto e eis que encontro das coisinhas mais idiotas que já vi nos últimos tempos: higgfly. Uma mulher a mijar à gajo é mesmo uma ideia peregrina de alguma cabecinha masculina. Já estou a ver as senhoras a caminho de Fátima a arriar a calça (ou a levantar a bela da saia) e a sacar do funil para fazerem pontaria a algum dos pinheiros à beira da estrada. É que estou mesmo a ver as senhoras a sacarem das instruções de montagem do higgfly antes de fazerem um chichizinho. Estou, estou. E a imagem é deprimente.
«O título do livro pensara nele enquanto olhava fixamente para a montra de uma pastelaria cheia de porquinhos de maçapão. Há já algum tempo que eu andava interessada na questão do canibalismo simbólico.Na altura, eram os bolos de casamento, encimados pelos seus noivos de açúcar, que muito em particular me fascinavam», Margaret Atwood
quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
i não é que era fruta a mais?
Nada, mas nadinha disto me surpreende. Infelizmente.
Só quem não conhecer como funcionam, há anos, os títulos de imprensa regional, detidos pela Sojormedia, é que pode esboçar algum espanto.
Para este grupo económico que cresceu entre andaimes e cimento, os jornais regionais afiguraram-se como cavalos de Tróia que lhes permitiram ir estreitando contactos com o tecido empresarial e com o poder político de várias regiões, e isto naturalmente terá trazido proveito a outras áreas de negócio do grupo. Os jornalistas, para a Sojormedia, são uma chatice, uma despesa - é que nem disfarçam que é uma maçada os jornais não viverem apenas de anúncios de publicidade.
Para culminar, o Grupo Lena decidiu abrir os cordões à bolsa e investir 10,4 milhões de euros num jornal nacional. Eis, a cereja em cima do bolo, o apogeu do prestígio, a chegada à capital, o aproximar do centro de decisões do país. O peito ufano.
Mas o pedido de sacrifícios à equipa do i - que inclui cortes na despesa na fruta - viria mais cedo ou mais tarde. Nada a que os jornais regionais do grupo não estejam habituados, silenciosamente. Longe da atenção dos outros media e do Sindicato de Jornalistas.
Só quem não conhecer como funcionam, há anos, os títulos de imprensa regional, detidos pela Sojormedia, é que pode esboçar algum espanto.
Para este grupo económico que cresceu entre andaimes e cimento, os jornais regionais afiguraram-se como cavalos de Tróia que lhes permitiram ir estreitando contactos com o tecido empresarial e com o poder político de várias regiões, e isto naturalmente terá trazido proveito a outras áreas de negócio do grupo. Os jornalistas, para a Sojormedia, são uma chatice, uma despesa - é que nem disfarçam que é uma maçada os jornais não viverem apenas de anúncios de publicidade.
Para culminar, o Grupo Lena decidiu abrir os cordões à bolsa e investir 10,4 milhões de euros num jornal nacional. Eis, a cereja em cima do bolo, o apogeu do prestígio, a chegada à capital, o aproximar do centro de decisões do país. O peito ufano.
Mas o pedido de sacrifícios à equipa do i - que inclui cortes na despesa na fruta - viria mais cedo ou mais tarde. Nada a que os jornais regionais do grupo não estejam habituados, silenciosamente. Longe da atenção dos outros media e do Sindicato de Jornalistas.
sábado, 17 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
«Estavam falando do leite, eu gosto de falar dos que mamam»
Portugal podia importar esta deputada. Ai podia, podia.
domingo, 11 de abril de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)