À procura de quem conheça David Saldanha, alegado homicida de Joana Fulgêncio, descubro, por mero acaso, o irmão da vítima de um outro homicídio passional. Um homenzarrão, de olhar doce, arregaça a manga e mostra-me o rosto da irmã, tatuado no braço. Comove-me este modo viril, masculino, de demonstrar o amor fraternal. Não há mau gosto à flor da pele, há uma dor hipodérmica.
«O título do livro pensara nele enquanto olhava fixamente para a montra de uma pastelaria cheia de porquinhos de maçapão. Há já algum tempo que eu andava interessada na questão do canibalismo simbólico.Na altura, eram os bolos de casamento, encimados pelos seus noivos de açúcar, que muito em particular me fascinavam», Margaret Atwood
domingo, 29 de novembro de 2009
À flor da pele
À procura de quem conheça David Saldanha, alegado homicida de Joana Fulgêncio, descubro, por mero acaso, o irmão da vítima de um outro homicídio passional. Um homenzarrão, de olhar doce, arregaça a manga e mostra-me o rosto da irmã, tatuado no braço. Comove-me este modo viril, masculino, de demonstrar o amor fraternal. Não há mau gosto à flor da pele, há uma dor hipodérmica.
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3 comentários:
penso sempre isso quando vejo tatuagens em homenzarrões, sobretudo aquelas sobre o ultramar. passar para a pele é uma forma de tirar da cabeça, parece-me.
Existem dores que vivem entranhadas na carne. Á flor da pele vive só a ponta do iceberg. Beijo.
Existem dores que vivem entranhadas na carne. À flor da pele vive só a ponta do iceberg. Beijo.
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