domingo, 29 de novembro de 2009

À flor da pele


À procura de quem conheça David Saldanha, alegado homicida de Joana Fulgêncio, descubro, por mero acaso, o irmão da vítima de um outro homicídio passional. Um homenzarrão, de olhar doce, arregaça a manga e mostra-me o rosto da irmã, tatuado no braço. Comove-me este modo viril, masculino, de demonstrar o amor fraternal. Não há mau gosto à flor da pele, há uma dor hipodérmica.

3 comentários:

Filipa Júlio disse...

penso sempre isso quando vejo tatuagens em homenzarrões, sobretudo aquelas sobre o ultramar. passar para a pele é uma forma de tirar da cabeça, parece-me.

Viviane disse...

Existem dores que vivem entranhadas na carne. Á flor da pele vive só a ponta do iceberg. Beijo.

Viviane disse...

Existem dores que vivem entranhadas na carne. À flor da pele vive só a ponta do iceberg. Beijo.