domingo, 22 de novembro de 2009

Chamar os boys pelos nomes



«(...)perceberam que havia uma questão decisiva: o controlo da comunicação social.
Obstinaram-se, assim, nessa cruzada.
A RTP não constituía preocupação, pois sendo dependente do Governo nunca se portaria muito mal.
Os privados acabaram por ser as primeiras vítimas.
O Diário Económico, que estava fora do controlo e era consumido pelas elites, mudou de mãos e foi domesticado.
O SOL foi objecto de chantagem e de uma tentativa de estrangulamento através do BCP (liderado em boa parte por Armando Vara).
A TVI, depois de uma tentativa falhada de compra por parte da PT, foi objecto de uma 'OPA', que determinou a saída de José Eduardo Moniz e o afastamento dos écrãs de Manuela Moura Guedes.
O director do Público foi atacado em público por Sócrates - e, apesar de tão propalada independência do patrão Belmiro de Azevedo, acabou por ser substituído.
A Controlinvest, de Joaquim Oliveira (que detém o JN, o DN, o 24 Horas, a TSF) está financeiramente dependente do BCP, que, por sua vez, depende do Governo».


José António Saraiva in artigo de opinião intitulado Os boys de Guterres. No Correio da Manhã há mais.


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