domingo, 19 de julho de 2009

Dúvida higiénica

Alguém que me explique, por favor: qual a diferença entre, durante a distribuição da comunhão, um sacerdote dar a hóstia na boca dos fiéis ou colocar a hóstia na mão dos mesmos, se ambas as situações acarretam algum risco de contaminação? Que eu saiba a mãozinha do padre não escorrega pela garganta abaixo e deposita a hóstia directamente no estômago, pois não? Para quê, então, fazer passar a hóstia por duas mãos antes desta descer pela goela? É que vejo uma humana (e abençoada pelo Santíssimo) falta de higiene em qualquer um dos casos (basta haver toque da mão do padre com a do fiel ou basta o fiel ter dado um aperto de mão a alguém com Gripe A, antes de comungar). Lá que me dissessem que a hóstia ia passar a ser depositada na mão dos fiéis com algum utensílio tipo tenaz (igualmente um método falível) ou que as hóstias passariam a ser distribuídas em saquetas individuais, ainda perceberia...agora assim, não entendo não. Mas deve ser o calor a fritar-me os neurónios.

1 comentário:

Miguel Marujo disse...

sem conseguir elaborar muito sobre a eventual transmissão estirpiana entre mãos, sempre foi (na minha própria experiência) mais higiénico (na era a.G, antes da Gripe) depositar a hóstia na mão de quem comunga do que a levar à boca. dos germes a pularem deves consultar algum perito que não sou :)