São tantos
os silêncios da fala
De sede
de saliva
de suor
Silêncios de sílex
no corpo do silêncio
Silêncios de vento
de mar
e de torpor
Depois há as jarras
com rosas de silêncio
Os gemidos
nas camas
As ancas
o sabor
O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor
Maria Teresa Horta, in «Inquietude»
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