«Todos os brinquedos da nossa infância milenária jazem por terra com as tripas mecânicas de fora, e depois do prazer com que os desventrámos, olhamos, aterrados, por não termos mais brinquedos para desventrar... As horas do nosso abandono ressoam no céu deserto onde só o silêncio responde ao nosso pobre pavor. (...) O último sol do ocaso prolonga a nossa sombra de estátuas finais que meditam.»
[Vergílio Ferreira, in Carta ao Futuro]
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