«Ama como a estrada começa». Depois de ver o filme «Japanese Story», de Sue Brooks, aninhou-se nos meus braços esta imensa frase de Mário Cesariny.
Tony Colette, Gotaro Tsunashima e o deserto australiano. Despojamento. Tão perto, perto. Os fósseis que descobrimos dentro de nós quando temos tempo, espaço, quando somos. Espaço, espaço. A imensidão que somos, na imensidão do vazio. Acender fogueiras no peito nocturno. O avassalador rosto de Toni Colette. O riso de Gotaro Tsunashima. A camisa branca despida. Soltar a torrrente. Descontrair os músculos tensos do rosto. O vermelho.
[Fiquei à espera de ouvir esta música, mas não. Não faz parte da banda sonora de «Japanese Story»]
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