Gosto da mulher que em 2013 venho sendo. Gosto da serenidade com que encaro as mudanças. Gosto da confiança que tenho no futuro, apesar de todas as incertezas que sobressaltam este país. Gosto de perceber-me, com clareza, mais madura. Gosto de perceber que as muitas coisas duras e intensas que vivi nos últimos anos me fortaleceram mais que me fragilizaram. Gosto de me sentir uma casa sólida - e de saber que mais importante que encontrar abrigo nos outros, é sermos o primeiro dos abrigos ( "o abrigo"). Gosto de me perceber mais parecida com a minha mãe que aquilo que julgava. E gosto de desprender um sorriso perante esta constatação. E amo mais ainda (se isso é possível) a mãe que tive e tenho, e amo mais a família que em torno da minha mãe cresceu. Gosto do afecto dos que me abraçam os dias. E das conversas que me dão certezas. E das conversas que me trazem a dúvida. Gosto de apreciar a vida que tenho, com as suas imperfeições. Contento-me com pouco? Não. Valorizo o que me é essencial. O que somos ninguém nos tira. Nem a troika.
«O título do livro pensara nele enquanto olhava fixamente para a montra de uma pastelaria cheia de porquinhos de maçapão. Há já algum tempo que eu andava interessada na questão do canibalismo simbólico.Na altura, eram os bolos de casamento, encimados pelos seus noivos de açúcar, que muito em particular me fascinavam», Margaret Atwood
domingo, 24 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
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