Um ano.
09/09/2011. Podia ser só mais uma data daquelas que passam despercebidas no calendário. Um dia insignificante, daqueles em que se faz a soma das rotinas quotidianas, com mais sol ou chuva, com mais vento ou trovoada. Mas não. É a data em que te foste desta vida; é a data em que passaste a estar somente viva dentro daqueles para quem eras significante.
Lembrar a tua morte é sublinhar a vida. E as vidas que tocaste.
Lembro-me de ti todos os dias, e é uma sementeira o que sinto dentro.
Deixaste em mim muitas, tantas, sementes porque eras mulher de semear,
de fazer acontecer.
Lembro-me de ti, na tua partida, minha Branquinha, e é nisto que penso: por mais sombra que tenha o dia, há sempre traços descontínuos, para se conseguir ultrapassar a tristeza. E o caminho segue, contigo.
Lembro-me de ti, na tua partida, minha Branquinha, e é nisto que penso: por mais sombra que tenha o dia, há sempre traços descontínuos, para se conseguir ultrapassar a tristeza. E o caminho segue, contigo.